nunca fui humano
meu torso é o andor de um erro
em que o verbo faz
da carne
jazigo
nascente
espelhoII
abrigo meu nome no tempo
atravesso um corredor entre dois leitos
e neste veio ruidoso de cal
emudeço
III
tenho todas as palavras nos punhos
e arrebento as linhas das palmas
puxando
cavalos
de vento